sexta-feira, 17 de abril de 2009

Daniel da Costa

Nascido em Tete, em Outubro de 1966, Daniel da Costa inicia a sua carreira jornalística como repórter na então Televisão Experimental de Moçambique, hoje Televisão Pública de Moçambique -TVM, em 1987.

Nos princípios da década de 90, foi coordenador da «Gazeta de Artes e Letras», da revista Tempo e tornou-se conhecido do grande público como produtor do programa «O Sentido das Palavras», na Rádio Moçambique.

Professor secundário e diplomata de formação, com vasta experiência na esfera do marketing e relações públicas, exerceu durante vários anos a crítica do teatro e de literatura. Foi co-fundador da Eco, extinta revista cultural da Universidade Eduardo Mondlane. «A Ciência de Deus e o Sexo das Borboletas» é o seu segundo livro. Em 2003, fez a sua estreia com «Xingondo», uma colectânea de crónicas igualmente lançada pela editora Ndjira.
Em 2008 publicou «A Flauta do Oriente», uma obra que confirma em crescendo a maturidade de Daniel da Costa na lavra da crónica.

É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO).

«Sou dos que acreditam na liberdade, na persistência e no amor, as verdadeiras asas da vida», diz Daniel da Costa em Seu blog "tricô das maçanicas",


OBRAS
_____________________________________________________

XINGONDO
«A crónica parece ser um género que se afirmou em Moçambique. O modo esse género se enraizou traduz a condição de uma à procura do seu retrato. A crónica é um texto híbrido, uma escrita mulata, cruzando literatura e jornalismo. O «Xingondo» a que este livro faz alusão é o estranho, o outro. Moçambique é uma nação que resulta de sucessivas mestiçagens culturais e de dinâmicas de troca que fazem que o «xingondo» de hoje se incorpore e se torne algo que, amanhã, passa a integrar a nossa moçambicanidade.
Moçambique vive deglutindo esses xingondismos.»
Prefácio de Mia Couto




______________________________________________________

A CIÊNCIA DE DEUS E O SEXO DAS BORBOLETAS

«Este A Ciência de Deus e o Sexo das Borboletas retoma aquilo que é uma vocação quase esquecida na nossa literatura: a de visitar o nosso quotidiano por via de um voo muito especial que se chama ironia.»
Mia Couto
Segundo o académico Gilberto Matusse, Daniel da Costa começou a fixar-se como cronista, inventor de estórias, e continua a surpreender, mas agora pela argúcia, pela perspicácia, pelo manejo de uma escrita já madura e segura, uma escrita fluida, em que o fantástico e o insólito, servidos por uma ironia a balançar entre o sarcástico e o cómico, transformam as histórias em parábolas e alegorias deste conturbado tempo de hoje, tempo de novos pesos e medidas, de sonhos e ambições também de tipo novo, de extremos que se tocam, de ladrões que até têm bom coração, porque só nos roubam e nos torturam, mas não nos matam.
A Ciência de Deus e o Sexo das Borboletas, portanto, é testemunho do que digo sobre a escrita de Daniel da Costa, com Gilberto Matusse também testemunhou a baptismo de obra.


_______________________________________________________
A FLAUTA DO ORIENTE


«Cada uma destas crónicas, além da sua variada originalidade, distingue-se também pela evocação do nosso quotidiano citadino e suburbano. Prima pela singeleza expressiva pelo humor crítico algumas vezes aligeirado pelo humanismo com que nimba alguns personagens, todos eles evocados com um olhar muito atento.»
O Editor
Fernando Couto




Veja o web site do escritor, e saiba mais clicando aqui.

Sem comentários:

Enviar um comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails