terça-feira, 6 de abril de 2010

MIA COUTO


BIOGRAFIA
Filho de Fernando Couto e Maria de Jesus, Mia Couto nasceu a 5 de Julho de 1955 na cidade da Beira.
De 1971 a 1974, frequentou na Universidade de Lourenço Marques (actual Universidade Eduardo Mondlane) o curso de Medicina, que interropeu para ingressar na actividade jornalística. Foi, sucessivamente, director dos seguintes órgão de comunicação social:
Agência de Informação de Moçambique (AIM), de 1976 a 1979; 
revista Tempo, de 1979 a 1981 e
jornal Notícias, de 1981 a 1985.
Retomando os seus estudos na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), onde terminou em 1989 o curso de Biologia, passando a dedicar-se à área de Ecologia. 
Foi professor da cadeira com esse nome em diversas faculdades da UEM, e, ligado à empresa Impacto, Projectos e Estudos Ambientais, de que foi fundador e onde se encontra a trabalhar até ao momento, dedicando-se a estudos de impacto ambiental. Menteve, no entanto, colaboração regular e dispersa com diversos órgãos de informação nacionais e estrangeiros.

Mia Couto é actualmente o escritor moçambicano mais traduzido e divulgado no estrangueiro. Suas obras encontram-se traduzidas em mais de vinte línguas, dentre as quais o inglês, francês, alemão, italiano, sueco, grego, croata e hebreu, para citar apenas algumas. É membro da Académia Brasileira de Letras, e é um dos escritores mais vendidos em Moçambique e Portugal.
Várias obras suas foram adaptadas para teatro, bem como para cinema, sendo de referenciar a sua participação inclusivamente como guionista.

BIBLIOGRAFIA
Raiz de Orvalho (poesia) – 1983;
Vozes Anoitecidas (contos) – 1987;
Cronicando (crónicas) – 1989;
Cada Homem é Uma Raça (contos) – 1990;
Terra Sonâmbula (romance) – 1992;
Estórias Abensonhadas (contos) – 1994;
A Varanda do Frangipani (romance) – 1996;
Contos do Nascer da Terra (contos). – 1997;
Mar Me Quer (novela) – 1998;
Raiz de Orvalho e Outros Poemas (poesia) – 1999;
Vinte e Zinco (novela) – 1999;
O Último Voo do Flamingo (romance) – 2000;
Na Berma de Nenhuma Estrada (contos) – 2001;
O Gato e o Escuro (conto infantil) – 2001;
Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra (romance) – 2002;
O País do Queixa-Andar (crónicas) – 2003;
O Fio das Missangas (contos) – 2004;
A Chuva Pasmada (novela) – 2004;
Pensamentos (ensaios) – 2005;
O Outro Pé da Sereia (romance) – 2006;
Idades Cidades Divindades (poesia) – 2007;
Venenos de Deus Remédios do Diabo (romance) – 2008;
Se Obama Fosse Africano e Outras Interinvenções(2009);
O Beijo da Palavrinha, (no Brasil) ( 2008) e
Jesusalém (2009)

PRÉMIOS E DISTINÇÕES
2007 - Prémio União Latina de Literaturas Românicas, tornado-se o primeiro escritor de África a receber este prémio, em Roma, Itália;
2007 - Prêmio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, atribuído ao romance O Outro Pé da Sereia, na XII Jornada Nacional de Literatura, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil;
2003 - Prémio Literário José Craveirinha, atribuído pela Associação de Escritores Moçambicanos ao romance Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra (ex-aequo com Paulina Chiziane);
2002 - Noma African Awards, atribuído ao romance Terra Sonâmbula, considerado um dos 12 melhores livros africanos do século XX;
         - Prémio África Hoje, atribuído pela revista África Hoje, em Outubro de 2002;
         - Prémio Procópio de Literaura, Lisboa, 2002;
2001 - Prémio Mário António de Ficção, atribuído pela Fundação Gulbenkian. Mia Couto foi o primeiro galardoado com este prémio;
2000 - Prémio ALOA, atribuído na Dinamarca, ao romance Terra Sonâmbula, considerado o melhor livro do Terceiro Mundo;
         - Nomeação para o Caine Prize for African Literature pelo conto The Russian Princess, tradução inglesa de A Princesa Russa, Londres;
1999 - Prémio Consagração, atribuído pela FUNDAC, em Maputo;
         - Prémio Virgílio Ferreira, edição de 1998, atribuído pela Universidade de Évora, Portugal.
1996 - Prémio «Os Melhores de 95», atribuído ao romance Terra Sonâmbula pela Associação de Críticos de Arte, de S. Paulo, Brasil;
          - Nomeação para os International Impact Dublin Leterary Awards, pelo livro Every man is a Race, tradução inglesa do livro Cada Homa é uma Raça;
1995 - Prémio Nacional de Literatura, atribuído pela Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO) ao romance Terra Sonâmbula;
1993 - Grande Prémio de Ficção Narrativa atribuído pela Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO) a Vozes Anoitecidas (Ex-aequo com Ungulani Ba Ka Khosa);
1991 - Prémio Nacional Areosa Pena, atribuído pela Organização Nacional de Jornalista (ONJ).



OBRAS RECENTES
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JESUSALÉM


A vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado, diz um dos protagonistas deste romance.
A prosa mágica de Mia Couto ajuda, certamente, a reencantar este nosso mundo.


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E SE OBAMA FOSSE AFRICANO?
E Outras Interinvenções

As intervenções abordam temas que vão da política à literatura, da cultura à antropologia, mas todos eles confirmam como o escritor moçambicano faz da sensibilidade poética um modo de entender a complexidade do nosso tempo


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VENENOS DE DEUS, REMÉDIOS DO DIABO

Um médico português resolve tornar-se cooperante em Vila Cacimba, onde pretende encontrar a mulata Deolinda que conhecera em Lisboa e por quem se perdera de amores.
Enquanto aguarda a chegada da amada, que terá supostamente partido para frequentar um estágio em parte incerta, o médico Sidónio Rosa vai descobrindo os segredos e mistérios que envolvem a família de Deolinda


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Sobre Mia Couto, pode ainda consultar por género:
          Contos e Novelas;
          Crónicas;
          Ensaios;
          Poesia e
          Romances
    

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