terça-feira, 6 de abril de 2010

A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA EM ÁFRICA

A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA EM ÁFRICA: 
o caso moçambicano

Prefaciando a obra, Mateus Katupha atenta-nos à perspicácia com que o Professor Mazula trata cada tópico das suas comunicações,  de como ele (o autor) rasga implacavememnte a mortalha de vítima de longos anos de educação colonial, reprodutiva e fechada porque doutrinada, para se assumir reformador declaradao (re)pensando as instituiçõe, a sociedade civil, as ON´Gs, os partidos políticos, as religiões, o governo, a educação, o ensino superior, os mass-media e as instituições que regulam as relações internacionais. Neste percurso ele busaca formas de materialização de uma educação emancipada, produtora de conheciemnto, que coloque o ser Humano na sua dimensão integral.
Ainda segundo o prefaciador, em A Construção da Democracia em África: o caso moçambicano, o Professor Doutor Brazão Mazula, num persurso analítico sério e meticuloso, enquadra os actos e os sujeitos, qual  Zarasthruta da antiga Pérsia, em contextos desejáveis, em que o cidadão comum, o funcionário público, o estudante, o religioso, o empresário, o governante, o político, o intelectual, o investigador, etc., todos têm o châpeu talhado à sua medida para lutarem para a democracia , esse bem que não importa tanto atingir a sua plenitude com reperesentações mentais do poder e legitimidade democrática do seu exercício em que entram em jogo os papéis do intelectual, do político, e da sociedde civil.

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Segundo o autor, não há democracia sem uma identidade cultural, sem o direito na sua expressão de norma e lei. Não há democracia que se não preocupe com o bem-estar de todos os cidadãos, garantindo-lhes a oportunidade de realização económica. Enfim, não há democracia real sem a responsabilização governativa para a opinião pública.


SOBRE O AUTOR
Brazão Mazula nasceu a 18 de Outubro de 1944, em Messumba, uma pequena localidade na província de Niassa, Norte de Moçambique. Fez os estudos primários e secundários nas escolas religiosas de Niassa e Nampula, tendo-os conclúido em 1864. Nesse mesmo ano, ingressa no Semirário Maior de S. Pio X, na então Lourenço Marques – hoje Maputo, capital do país onde se graduou em Filosofia e Teologia em 1971.

Doutorado em História e Filosofia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, (USP), Brasil, foi Reitor da Universidade Eduardo Mondlane (1997–2007), é professor de História da Educação no curso de licenciatura, da disciplina «Capital Humano» no programa de mestrado da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal e de Filosofia da Educação no programa de mestrado da Universidade São Tomás de Moçambique. É Director Executivo do Centro de Estudos de Democracia e Desenvolvimento (CEDE). Tem publicados os seguintes livros:

- Educação, Cultura e Ideologia em Moçambique: 1975 – 1985 (1995);

- Eleições, Democracia e Desenvolvimento (1995);

- Moçambique: dados estatísticos do processo eleitoral de 1994 (2000);

- A Construção da Democracia em África: o caso moçambicano (2000);

- Moçambique 10 anos de Paz (2002);

- Pensar a «Educação Perfeita»: comermorando Einstein 100 anos depois.

É também autor de vários artigos publicados e co-autor do livro Educação, Empresas e Desenvolviemento em Moçambique (1997) e do Dicionário de Filosofia da Educação.


Ao longo destes anos últimos anos, tem recebido vários prémios e distinções, com destaque para:

- Alemanha- Deustscher Africa-Press 1995 fur die förderung von demokratie und sozialer marktwirtschaft inAfrica;

- Portugal 1997 - «Grande Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique»;

- Brasil 1996 - «Grande Oficial da Ordem do Rio Branco»;

- França 1996 – Grau de Grand Officiel ;

- Coreia –Seul 1999 - «Special Advisor of Worlwide Intellectuals Association for African Famine Felief (WIAAFR).


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